19 maio 2006

Um Dia na Praia

Numa das raras ocasiões em que o Hélder consegue umas horitas livre num fim-de-semana, decidimos ir com a nossa menina grande à praia.
Decidimos ir à Manta Rota, onde vamos sempre que queremos ir com a cadela, porque andando um pouco pela areia, é uma praia muito calma, quase não tem ninguém. E claro, também sabemos que maior parte das praias não permite cães. Nós compreendemos perfeitamente porquê – na verdade não deviam permitir é certos donos de cães que se esquecem do factor higiene na praia. Mas enfim, nós adoramos ir com ela à praia e fazemos sempre o possível para não incomodar ninguém. Ela vai sempre pela trela, apesar de chegarmos lá e encontrarmos um sem número de cães soltos a fazer o que lhes apetece… o que pode dar problemas, acho que muitas pessoas não têm consciência do animal que têm para o deixar solto. E não têm consciência que isso pode incomodar outras pessoas que estão na praia. Ou arranjar problemas com outros cães.
Enfim… passando à frente…

Não sei se posso dizer que a Aluhe gosta de água. Nunca percebi muito bem. Quando chega à praia ela até vai saltitar e chapinhar… mas não entra de livre e espontânea vontade…
Se o Hélder for para dentro de água ela também quer ir. Se aqui a Paula for para dentro de água, paciência, a Aluhe fica cá fora com o Hélder. Se o Hélder for sozinho para a água e não levar a Aluhe com ele, a Aluhe arrasta a Paula para perto do Hélder, mesmo que obrigue a Paula a fazer vergonhas na praia… do tipo ser arrastada pelo chão aos gritos, como já aconteceu. Ou simplesmente ser arrastada com muita força… muita mesmo… e ficar toda arranhada. Ou então, pronto, que remédio, colaborar e ir também a correr feita maluca para dentro de água. J A parte engraçada é que ela chega pêro do Helder e volta para trás… como se fosse apenas buscá-lo, ou talvez “salvá-lo” no entender dela. Porque ela não fica dentro de água, só quer mesmo ir lá buscá-lo e voltar para trás. Acho que ela tem um instinto muito forte e protector com o dono (que claro que não tem com a dona…)

Nesse dia específico – Domingo 14 de Maio – ficámos umas duas horas na praia a passear de um lado para o outro. Com a Aluhe não dá para ficar muito tempo parada na toalha. Nós também levamos uma toalha para ela, mas ela geralmente quer é deitar-se nas nossas e de preferência enchê-las de areia. Tentámos correr um bocadinho com ela mas a doença já vai mostrando sinais. Cansa-se muito depressa, fica com uma expressão mesmo de estafa e por fim já coxeava um pouco, por isso não abusámos.

A seguir fomos ao Pego do Inferno, em Tavira, dar uma voltita. Ai, ela começou por querer ir para dentro de água ter com o Hélder (o filme do costume, só que aqui é muito pior porque eu acabo por escorregar nas pedras e ai sou mesmo arrastada…) mas por fim já queria ir sozinha em direcção à cascata, o que não percebemos muito bem pois não é uma reacção típica dela.

Na volta, a nossa bichinha veio o caminho todo deitada no carro a dormir e os donos a comer gelados!

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